Vivemos em tempos difíceis em que poucos estão dispostos a abrir mão de si mesmo, dos prazeres carnais, para viver em santidade. E qual é o parecer da Igreja? Qual a postura dos administradores com relação aos que deixaram o padrão estabelecido pela Palavra de Deus?
A mídia está o tempo todo bombardeando as pessoas com distorções da realidade e impondo padrões que não condizem com as Escrituras Sagradas, e muitos tem acompanhado, com a alegação de que vivemos em tempos modernos, com novas regras e tradições. O que fazer para administrar essa situação?
Existe uma idéia que a missão do pastor é ensinar, e que Deus é quem faz a separação dos fiéis e infiéis. Logo, se eu falo exime a minha responsabilidade, independente se o povo segue ou não. Estaria isso correto?
Outra visão é que aqueles que não obedecerem as doutrinas Bíblicas, os que andarem desordenadamente, seguindo a vaidade e deixando o zelo devem ser corrigidos e disciplinados, caso não se consertem, para que haja temor, e não venha a contaminação, abrindo espaço para a apostasia.
Qual pensamento está de acordo com a Bíblia?
Veja o que nos diz a Palavra de Deus em Hebreus 12:6-10
Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Observe que a disciplina é para os filhos e a correção é para ser participante da santidade de Deus, e sem santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14).
Agora, fazendo uma análise prática, se a sã doutrina faz parte da salvação, conforme I Timóteo 4:16, estaria com salvação garantida os relaxados, os rebeldes, aqueles que andam desordenados, simplesmente por estarem numa comunhão formal, por estarem nos cultos?
Devemos nós sermos exemplos, enquanto cristãos, como parte da Igreja? Olhamos para Palavra de Deus em Tito 2:7 e 8, que diz:
Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade
Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Temos o maior prazer de ver almas se convertendo, se rendendo aos pés do Senhor Jesus, pessoas recebendo o batismo, porém, se a conversão não é verdadeira, se a entrega não for completa, a pessoa está de fato fazendo parte da Igreja?
Ninguém engane a si mesmo, pois havemos de dar contas das nossas ações, tanto os membros na obediência, zelo e santidade, como os obreiros, pastores, que somam a vida pessoal o chamado de Deus e a responsabilidade de zelar pelas almas que estão aos seus cuidados, como se fossem dar conta delas (Hebreus 13:17).
Não se trata de julgar o interior, pois isso pertence a Deus, mas as ações, pois a árvore é conhecida pelos frutos e não pela raiz (Mateus 12:33)
Cada um toma a sua decisão, entre servir a Deus ou não, pois não tem meio termo. Ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:24).
E escolha está entre o zelo, a santidade, o temor, a obediência, a qualidade, sendo parte e representante da Igreja de Cristo, sendo exemplo dos fiéis, dos que estão chegando e daqueles que buscam a salvação, ou o relaxo, a desobediência, buscando apenas quantidade de pessoas para se reunir, dando mal exemplo, o que vai corrompendo aqueles que se chegam, fazendo com que a identidade da Igreja se perca.
Não nos esquecendo o que nos ensina em Tito 2:14
O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Você faz parte desse povo? As tuas obras dirão, faça sua escolha.
Pr. Wilson de Lima Salustiano
Que a graça e a paz do Senhor Jesus reine em cada vida e cada lar
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